Mostra dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Licenciatura | Escola de Teatro Célia Helena

Mostra dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Licenciatura

O Célia Helena convida toda sua comunidade a prestigiar a Mostra de Trabalhos de Conclusão de Curso da 1ª turma de licenciatura da ESCH, que acontecerá no dia 29 de outubro de 2024, das 19h às 22h30, no Teatro do Célia.
A Mostra de TCCs da Escola Superior de Artes Célia Helena (ESCH) apresenta os resultados das pesquisas realizadas pelos estudantes do último ano da Licenciatura. Nesse processo de criação e reflexão, os alunos revisitam suas trajetórias e por meio dessas investigações, emergem sonhos, políticas e novas formas de atuação no mundo.
Com caráter performativo, a Mostra é composta por instalações que revelam os temas de pesquisa e as perspectivas dos estudantes. 
O evento será dividido em dois momentos: na primeira parte, os participantes estarão nas instalações para dialogar com o público sobre suas pesquisas. Em seguida, professores convidados farão comentários e análises sobre os trabalhos.
A Licenciatura Célia Helena oferece formação teatral criativa para o ensino das artes, sendo ideal para quem deseja, além de atuar, ampliar o campo de trabalho na área de formação artística. O diploma também habilita o profissional a ministrar aulas curriculares de Arte, disciplina obrigatória na Educação Fundamental e no Ensino Médio. 
Confira abaixo as apresentações dos trabalhos e a programação completa do dia:

29/10/2024
(terça-feira)

das 19h às 22h30

Teatro Célia Helena 

Programação

Abertura

Apresentações TCCs

ALMEIDA, Sofia Junqueira. O lugar de origem como espaço de memória e dor.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024.  

A presente pesquisa procura o sensível na relação entre corpo, identidade e ambiente de origem, partindo de uma reflexão sobre as experiências vividas na minha cidade natal, Uberaba-MG, explorando como meu corpo se desloca e se expressa artisticamente em lugares distintos dela. Inspirada pelos conceitos de memória social de Maurice Halbwachs (2006), que traz a memória como fenômeno coletivo e não apenas como construção individual; topofilia e topofobia de Yi-Fu Tuan (1977), referindo-se à relação emocional que temos com os lugares, podendo nos causar aversão ou apego; e os relatos de Moacir Romanini (2021) em Mariápolis, de onde ele vem. Através da revisitação de memórias, busco entender como meu passado e o lugar de onde venho influenciam minha arte e percepção de pertencimento. Por isso, me propus a revisitar ambientes, fotografá-los e pesquisar na terra e nas minhas raízes o que delas tem em mim e o que de mim ecoa nelas. 

Palavras-chave: Terra. Trajetória. Identidade. Corpo. Cidade.  

ÁVILA, Pietro Teixeira Silveira. Entre o corpo e a cidade, a memória.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

Esse trabalho parte de uma memória, de uma experiência pessoal da minha infância. Memória de uma censura, um policiamento feito por parte de um familiar, em um espaço público, contra meu corpo e contra a minha, na época, possível sexualidade (gay/viado/homossexual). Tomo essa minha experiência, não muito diferente da de outras pessoas LGBTQIA+, como um pivô de dois objetos de pesquisa, a cidade e o corpo. Esse trabalho busca, à luz dessa memória, falar sobre o corpo e sobre a expressão do corpo no espaço público. Pensar a dança como um ataque contra a norma da cidade, e o estudo do corpo, como uma possível pedagogia para a liberdade, ou em direção à liberdade. Além de discorrer sobre esses dois assuntos, corpo e cidade, utilizando de autores como Hakim Bey, André Lepecki, André Trindade e Marina Caron, realizo também uma intervenção corporal no ambiente da cidade. 

Palavras-chave: LGBTQIA+. Intervenção. Video-dança. Coreopolítica. Coreopolícia. 

DACOSTA, Dora de Assis. Falhar melhor.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

Estabelecer uma relação mais íntima entre o existir, o fazer artístico e o trabalho educacional através do risco como possibilidade. Como prática, desenvolvimento de dramaturgia de uma peça através de relatos pessoais que envolvam a experiência como artista e educadora do ensino das artes nas escolas. Sem separar uma coisa da outra. Passando pela vivência de hospitais do último ano e da influência que esses acontecimentos tiveram diante da própria pesquisa e trabalho. 

Palavras-chave: Risco. Presença. Hospital. 

FACCINI, Gabriel Anauate. Como ressoa a música interna de cada pessoa? Um pensamento sobre arte e formação pessoal.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

Este material tem como objetivo investigar formas de se entrar em contato com a música, por meio da filosofia, história, neurociência, agenciando poesia e promovendo reflexão. Entendemos que a música nos leva a lugares de identificação, imaginação, devaneio, criatividade e escuta interna que não estamos acostumados a realizar e/ou acessar no cotidiano. Inclusive um dos desdobramentos desta investigação resulta na confecção de experimentações envolvendo sensorialidade, memórias, arte e música, que apontam para uma metodologia pedagógica incitada por essa pesquisa.  Músicas essas que de algum modo mexem conosco, consciente e inconscientemente, mas também, outras músicas que podem nos fazer retornar à tranquilidade, calma e esperança, e, que podem nos ajudar ou não em dias de uma rotina infinita. Como tal, os registros nessa monografia aplicados, indicam, além de uma busca sobre o poder da música no nosso contexto habitual, também uma investigação entre conteúdos humanos que envolvem alguns professores e educadores da Escola Superior de Artes Célia Helena, aqueles que fizeram parte da minha formação e da posterior docência, abrangendo o período de fevereiro de 2021 até junho de 2024. Através de um desejo em tentar entender o que pulsa dentro de nós, que por vezes não temos uma aproximação, nos sucedemos desconexos em relação à temas inerentes ao autoconhecimento, contato consigo mesmo e a propagação do questionamento humano sobre a realidade e o mundo, ao qual estamos submetidos. Esse trabalho propõe, por meio dos conteúdos apresentados, ampliar a percepção do conceito de música, arte e formação pessoal, para os investigadores e pesquisadores em partilhas de um campo sensível, expansivo-expandido e experiencial em música. 

Palavras-chave: Autodidatismo. Intimidade. Pedagogia. Filosofia. Poesia. 

FORTES, Catarina. As bibliotecas da minha vida: um estudo sobre políticas públicas.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

A minha pesquisa tem como objetivo analisar a política pública educacional Programa Nacional Da Biblioteca da Escola (PNBE). O PNBE, implementado no Brasil em 1997, tem como objetivo promover o acesso à cultura e leitura de forma universal e gratuita em todas as escolas públicas de educação básica cadastradas no censo escolar por meio da distribuição de acervos. Na presente pesquisa, me proponho a pensar sobre essa política educacional, suas potencialidades e desafios. Pesquiso o que são as políticas públicas comentando seu surgimento como campo de pesquisa e como se desenvolveram ao longo da história. Esse é o pano de fundo para pensarmos as políticas educacionais brasileiras, as quais entrelaço com minhas cartografias pessoais, com o meu atravessamento na vida pessoal pelas políticas públicas e como elas foram importantes na minha trajetória acadêmica. Essa pesquisa parte dessa experiência pessoal, de como os livros e o teatro me permitiram sonhar, como a criação de imaginário foi essencial na minha vida, como me possibilitou novos caminhos que não fossem apenas focados nas vulnerabilidades sociais nas quais eu estava inserida. Defendo o argumento de que a criação do imaginário tem potencial pedagógico, artístico e político nas salas de aula de teatro e que dão voz aos alunos e permitem que eles se reconheçam nas histórias e possam perceber os caracteres de suas próprias histórias. Também como escritora de livros infanto-juvenis, acredito que os livros e as bibliotecas nos fazem sonhar e nos transportam para novos lugares. Nesta pesquisa, uno as bibliotecas e as salas de aula de teatro com exercícios que conectam esses dois universos. As Bibliotecas da minha Vida aliam as políticas públicas educacionais, o Programa Nacional da Biblioteca da Escola, livros, teatro na sala de aula e o imaginário.  

Palavras-chave: Literatura. Educação. Memória. Cartografia. Imaginário.

ILLIANO, Maria Laura. Movimento cotidiano: uma busca poética pela consciência corporal.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

Esta pesquisa tem como objetivo entender como podemos acessar nossa poética e consciência corporal a partir de movimentos cotidianos que são executados de modo automático no nosso dia a dia, trazendo assim, o entendimento que movemos nosso corpo o tempo inteiro, apenas não fomos incentivados a olhar para ele. Esta escrita é juntamente o resultado das bagagens e inquietações corporais que meu corpo vivenciou e vivencia, trazendo de forma consciente e inconsciente conceitos trabalhados ao longo da minha graduação, como por exemplo, os quatro fatores do movimento criados por Laban (1879-1958), a repetição como ferramenta de pesquisa, muito presente também nos trabalhos de Pina Bausch (1940-2009). O trabalho aqui presente, apresenta registros de encontros do grupo de estudos realizados por mim, junto com estudantes da Escola Superior de Artes Célia Helena, para colocar no corpo a tese desenvolvida ao longo deste percurso. 

Palavras-chave: Repetição. Estudo corporal. Dança. Conexão corporal. 

MONTEIRO, Beatriz Melo. Hip-Hop e Gênero: perspectivas sobre a educação informal em Santo André.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 

Esse trabalho fala sobre experiências pessoais no universo da cultura Hip-Hop na cidade de Santo André, região metropolitana de São Paulo. Conta com referências do teórico cultural e sociólogo britânico-jamaicano Stuart Hall, especialmente seu artigo Cultura e Representação, publicado em 2016 e a tese de doutorado A educação não-formal como acontecimento, de Valéria Aroeira Garcia, defendida em 2009 na UNICAMP, sobre educação informal. Defende a importância de se sentir parte de uma cultura que te inclua, te faça aprender sobre seus direitos, sobre política, música, a importância de um coletivo, seu bem-estar, aprendizado e representatividade, com um enfoque na questão do gênero e em como toda essa experiência se dá entre as mulheres. Além disso, entrevistas feitas com mulheres de diferentes seções da área Hip-Hop (por exemplo, Dj’s, poetas, Mestres de Cerimônia, etc) são acionadas para complementar o debate sobre a luta pela cultura na cidade. Falo da perspectiva de organizadora desde 2017 de uma batalha de rimas chamada Batalha da Palavra, criada em 2014 e ativa até o presente momento, no centro da cidade de Santo André. 

Palavras-chave: Cultura e cidade. Representatividade. Transgressão. Stuart Hall (1932 – 2014). 

MORAES, Letícia Weizmann. A importância do jogo para o teatro infantil.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

Este trabalho apresenta um relato pessoal das minhas experiências com a arte e a educação, focando na utilização dos jogos teatrais como objeto de pesquisa. Exploro como minhas vivências no teatro, incluindo frustrações e aprendizados, moldaram minha visão sobre a educação e o papel dos jogos teatrais nas escolas. O embasamento teórico inclui o texto “O Lúdico na Educação Infantil: Jogar, Brincar, uma Forma de Educar” (ano), de Sandra Regina Dallabona e Sueli Maria Schmitt Mendes, e as definições de jogos propostas por Johan Huizinga e Peter Slade. Além disso, integro as perspectivas do psicanalista Donald Woods Winnicott sobre a importância da expressão criativa para a saúde mental e o desenvolvimento pessoal, assim como os conceitos de Lev Vygotsky sobre o brincar, para fortalecer a argumentação sobre o valor do teatro e das atividades lúdicas nas escolas. 

Palavras-chave: Educação. Brincar. Experiência. Peter Slade. 

NAHAS, Manuela do Vale Pereira. Teatro em atos: um catálogo de ações culturais teatrais e seus atravessamentos na cena contemporânea na cidade de São Paulo.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

O presente trabalho usa como base teórica o conceito de Ação Cultural partindo da dissertação de Mestrado da professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo, Suzana Schimdt Viganó, e suas aulas de Ação Cultural e Práticas Cênicas (CAC- ECA-USP). Em linhas gerais, sobre a perspectiva de Suzana Viganó, Ação Cultural é uma prática que busca proporcionar a vivência artística democrática e consequentemente gerar uma transformação pedagógica e política no público. A presente pesquisa busca analisar três atos teatrais que ressoam a ideia de Ação Cultual apresentada, a escolha das três ações surge da diferença entre elas: (I) um espetáculo itinerante da Cia do Tijolo chamado “Corteja a Paulo Freire; (II) uma Ação Cultural de ocupação de um espaço público do Teatro de Contêiner; (III) e um projeto social para a formação política, voltado para Rodas de Conversa sobre teatro da organização Universidade Mútua. Essas três Ações me impactaram como atriz, cidadã e futura arte educadora por isso foram selecionados. De forma complementar, a pesquisa busca debater os conceitos de o que é uma arte engajada e uma arte política, partindo da ótica da Ação Cultural, já apresentada aqui, como defesa de atos sociopolíticos na cidade de São Paulo que trazem o teatro, a performance e a pedagogia de maneira democrática como forma de gerar entretenimento e conscientização política por meio de práticas educativas para a cena contemporânea. 

Palavras-chave: Cia Mungunzá (2008). Cia do Tijolo (2007). Rodas de Conversa. Teatro político. Arte engajada. 

OFARRILL, Beatriz Calastro. Arte como prática afetiva: um manifesto ao amor.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024.  

Esse trabalho surge da inquietação e da revolta com a falta de amor e do entendimento dele como ação política. Tem como premissa acompanhar, por meio de registros em diário e interlúdios poéticos, a minha relação com o amor antes, durante e depois de todo o processo, a fim de documentar e de maneira mais pessoal, pesquisar e evidenciar as lacunas de amor que circundam a minha vida. Nas páginas deste diário será desenvolvido o vínculo entre educação, liberdade, amor e pensamento, defendendo a ideia de que somos o resultado de tudo que vivemos e portanto, ponderando que as relações de afeto e amor devem ser cultivadas desde a primeira infância, que se dá dentro do contexto da educação básica e deve ser vista, valorizada e tratada com a magnitude que necessita. Junto disso, vou relacionar a minha experiência pessoal com a profissional, abordando a coexistência entre arte e afetividade, principalmente na educação básica. Assim, trazendo para o texto reflexões e referências, que visam a construção de uma convergência entre o “eu”, o “eu artista” e o “eu educadora”, evidenciando que as relações afetivas pedagógicas e pessoais são bilaterais, ou seja, se retroalimentam e estão intrinsecamente ligadas. 

Palavras-chave: bell hooks. Afeto. Liberdade. Educação.  

RECCO, Marina Cardozo. Cenários da mente: explorando o teatro como ferramenta terapêutica para a promoção da saúde mental.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

Essa pesquisa tem como método uma revisão bibliográfica de duas perspectivas teatrais. A perspectiva (I) pretende analisar estratégias terapêuticas que incluem o teatro como parte de sua abordagem, pretendendo ressaltar a importância da experiência artística para a saúde mental dos indivíduos. A perspectiva (II) trata de experiências teatrais que partem de experiências pessoais, resultando em uma proximidade entre um vínculo artístico e experiências de vida, e que, portanto, tem quase uma finalidade terapêutica mas cujo substantivo é o teatro. A Organização Mundial de Saúde comprova cientificamente que o teatro é benéfico para a saúde mental, definindo a prática como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social”, comprovando impulsionar os indivíduos em diversos aspectos da vida que não estão necessariamente relacionados à área artística, alavancando o potencial pessoal e desbloqueando impedimentos do dia a dia. Dentre essas perspectivas citadas acima, exploraremos diversas formas e métodos nos quais os dois objetos estão interligados causando esse benefício prático. 

Palavras-chave: teatro; saúde mental; ferramentas terapêuticas; práticas teatrais; experiências de vida 

ROCHA, Guilherme. Movimento pendular periferia-centro: um processo criativo baseado na escrita autoetnográfica.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

A presente pesquisa parte de uma investigação poética sobre o deslocamento pendular periferia-centro que culminou em práticas educativas experimentais no ensino de Arte. As etapas envolvidas nos processos criativos aqui desenvolvidos envolveram uma escrita autoetnografica como método para o delineamento de possibilidades para o ensino de arte disparadas pelo movimento diário de deslocamento, uma metodologia que analisa as experiências pessoais para construção de pensamento social. O resultado dessa pesquisa é uma proposição de uma série de exercícios artístico-pedagógicos que utilizam dessa escrita como disparador da experiência, de forma direta ou indireta. 

Palavras-chave: Práticas performáticas. Escrita poética. Práticas educativas experimentais. 

ROSÉLLI, Larissa Palomares. O uso das técnicas teatrais fora do contexto cênico como formação de profissionais de múltiplas áreas.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

Algumas são as habilidades exigidas pelo atual mercado de trabalho como o pensamento crítico, criatividade, colaboração e trabalho em equipe. Para isso, o teatro tem diversas técnicas que possibilitam o desenvolvimento de tais habilidades de um jeito lúdico que podem servir não apenas para a formação de atores, mas para os demais profissionais de áreas distantes a arte. Assim, o presente trabalho visa estudar como tais técnicas teatrais podem desenvolver profissionais de diferentes áreas tanto na área profissional como pessoal também, desenvolvendo sua criatividade, senso crítico e capacidade de improviso. Como metodologia realizei algumas oficinais com grupos de profissionais que atuam no mercado para entender e analisar na prática como o teatro é capaz de reverberar.  

Palavras-chave: Teatro. Interdisciplinar. Criatividade. Improviso. 

RUFINO, Manuela Rodrigues. O que nos torna o que somos? Uma visita a memórias e desejos da sala de aula.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

O intuito dessa escrita é passar por momentos da minha vida e com eles contar um pouco da minha vontade de estudar teatro e educar, e os porquês disso. É uma visita ao passado, presente e futuro do meu próprio eu. São relatos da vida de uma jovem estudante que tem a vontade de fazer melhor do que fizeram com ela. Relatos de alguém que acredita no afeto e no acolhimento do teatro. Passeio por algumas dores, inseguranças e medos. Chego na faculdade, e conto a constante luta com o amadurecer e como o teatro me ajuda nisso e me faz seguir em frente.  

Palavras-chave: Educação. Relato. Infância. Pedagogia. 

SOUZA JUNIOR, Ítalo Daniel Melo. Cartas para ontem.
Trabalho de conclusão de curso (licenciatura em teatro). Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, 2024. 
 

Esta pesquisa se desenvolve através de cartas para alguns professores que me lecionaram durante o período do ensino fundamental II e ensino médio, entre os anos de 2006 a 2012. Essa pesquisa busca, por meio de momentos da minha trajetória em salas de aulas como aluno, perceber se e como práticas ou ideais de artistas e/ou educadores como Paulo Freire, bell hooks e Augusto Boal balizaram direta ou indiretamente o trabalho de alguns desses professores. No caso de professores para os quais esses ideais ou práticas não se fizeram presentes, as cartas contam como essas perspectivas poderiam fortalecer as aulas desses professores a partir da minha perspectiva como um antigo aluno. 

Palavras-chaves: Paulo Freire (1921-1997). bell hooks (1952-2021). Augusto Boal (1931-2009). Cartas. Processos pedagógicos.  

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