Os diversos contextos de celebração e resistência como os bailes, as manifestações de rua e os ritos populares(sagrados e/ou profanos) levam ou são levados por uma presença dilatada e vibrante das corpas. Um estado que o teatro nos pede e nos ensina, chamado por Zé Celso de “o corpo carismático do ator, um corpo capaz de mudar o mundo. Ao longo dos encontros, buscaremos desenvolver este estado a partir da investigação corporal individual, de estruturas coreográficas coletivas e de práticas musicais.

A partir de musicalidades e coreografias populares criaremos pequenos atos cênicos musicais ao longo dos encontros; expandindo aqui o arco do “popular” para nele incluir desde as rodas de samba e coco, até a liberdade sensual da corpa do funk e do carnaval, passando pela fervorosidade de procissões e manifestações de rua.

Serão 4 encontros, atravessados por alguns disparadores teóricos, nos quais buscaremos despertar e desenvolver esse estado de presença que é de luta e resistência, mas também de festa e poesia.