A oficina de prática de interpretação irá promover o aprimoramento de maneira sistemática do processo de preparação individual de cada ator, tão necessário dentro das circunstâncias de trabalho do audiovisual, que exigem um alto grau de autonomia por parte do ator. Cada aluno receberá o seu monólogo editado pelo Professor Lucas Piloto.

Por que não pensar em uma prática interpretativa que brinque também com forças internas em colisão? Que preencha a imaginação do ator com aceleradores, freios e deslocamentos. Imaginemos que a ação proposta pela dramaturgia seja um personagem abraçando outro. Mas e se pensássemos que, ao invés do abraço, o personagem em questão quisesse um beijo? Só que tal vontade de beijar entra em colisão com um medo paralisante, um receio (conhecido ou não) de que haverá consequências graves caso esse beijo aconteça. Dessa luta imaginativa, que percorre todo o corpo, a tentativa de abraçar seria o resultado sintético, o compromisso possível entre as forças internas em colisão. Pensar e praticar toda e qualquer cena sob esse prisma é o experimento central da oficina.

Aula 1: Apresentação.

Apresentação do curso e introdução do método que experimentaremos. Apresentação de possíveis cenas para trabalharmos nos encontros seguintes.

Aula 2 e 3: Experimentação

Experimentação de cenas em dupla e monólogos, partindo de diferentes estímulos. Teremos como base sempre um texto dramático, mas o improviso também fará parte da experimentação.

Aula 4 e 5: Gravação dos monólogos. Direção dos alunos em cena.

• No dia 06 de outubro terá aula de manhã (10h as 13h) e a tarde (14h as 18h), para as gravações dos monólogos).

Vagas limitadas: 12 alunos.

Público alvo: estudantes das artes cênicas em nível intermediário.

Material oferecido: Cada aluno receberá o seu monólogo editado pelo Professor Lucas Piloto.