Inauguração do Teatro Célia Helena | Escola de Teatro Célia Helena
Escola de Teatro Célia Helena Notícias Inauguração do Teatro Célia Helena

Inauguração do Teatro Célia Helena

Lígia Cortez, responsável pelo Célia Helena Centro de Artes e Educação. (Wanezza Soares/Veja SP)
Lígia Cortez, responsável pelo Célia Helena Centro de Artes e Educação. (Wanezza Soares/Veja SP)

Célia Helena Centro de Artes e Educação comemora 45 anos com a inauguração de seu novo Teatro

            MATÉRIA DA VEJA SOBRE A INAUGURAÇÃO DO TEATRO             

Célia Helena Centro de Artes e Educação, dirigido por Lígia Cortez, acaba de celebrar 45 anos de atividades dedicadas às artes da cena, formando atores e atrizes. 

E, para celebrar, a escola inaugura oficialmente no dia 27 de marçoDia do Teatro – em evento para convidados – seu novo Teatroum espaço multiuso, reservado para montagens de espetáculos de alunos e grupos itinerantes. 

A abertura deste novo espaço cultural prevê uma programação especial – gratuita, apresentando, durante todos os domingos do mês de abril, diferentes montagens que trazem em comum a trajetória de artistas que fizeram a história do Célia Helena. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro, com 1h de antecedênciano local: Av. São Gabriel, 444, Itaim Bibi. 

O projeto do espaço é assinado pela arquiteta Ana Luiza Sawaya e a estrutura cênica foi criada por Ulisses CohnVale ressaltar que o espaço é totalmente acessível. 

Essas características do Teatro do Célia – fora dos padrões de palcos tradicionais – é conhecida no universo do teatro como “caixa-preta”, possibilitando aos encenadores liberdade criativa na concepção de seus espetáculos, contando ainda com arquibancadas móveis que podem posicionar o público de diferentes maneiras. 

“O espaço novo era um sonho bem antigo e, poder ver nossos atores ao vivo novamente, é extremamente emocionante. Meu sonho agora é incorporar uma riqueza de culturas e vozes do Brasil nos palcos e fazer com que elas sejam vistas por cada vez mais pessoas. ” (Lígia Cortez). 

Veja programação abaixo. 

Programação

Dança-Performance “Oração para Embalar os Vivos”, com Vitória Cortez

Horário: 19h

Sinopse: A performance, com direção de Luaa Gabanini, tece, entre depoimentos pessoais, histórias imaginadas e o universo da peça Antígona, de Sófocles, uma celebração para a inauguração do Teatro do Célia.


Hamlet: 16 x 8, com Rogério Bandeira

Horário: 20h

Sinopse: Hamlet: 16 x 8 é uma obra cênica interpretada por Rogério Bandeira, com direção de Marco Antonio Rodrigues, a partir de trechos da memória e da experiência relatada por Augusto Boal no livro “Hamlet e o Filho do Padeiro: Memórias Imaginadas”. No palco, o escritor e encenador é personagem e figura quase mítica. A cena vai peneirando os achados, os ditos e os quereres de Boal representando toda uma geração do teatro brasileiro refundada no Teatro de Arena.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Marco Antonio Rodrigues e Rogério Bandeira

Direção: Marco Antonio Rodrigues

Assistência de Direção: Tiago Cruz

Produção: Corpo Rastreado

Direção de Produção: Gabi Gonçalves

Figurino: Cassio Brasil

Dia: 02 de abril, às 18h

Sinopse: Com encenação de Marco Antonio Rodrigues, direção musical de Marco França e colaboração dramatúrgica de Samir Yazbek, o espetáculo homenageia as trajetórias de Noel Rosa e Plínio Marcos, permeadas por três períodos históricos que se conectam: a década de 1930, época de Noel Rosa, os anos 1970, auge da ditadura militar e período da criação da dramaturgia de Plínio Marcos, e os tempos atuais.

Classificação indicativa: 12 anos

Ficha Técnica

De: Plínio Marcos

Encenação: Marco Antonio Rodrigues

Direção Musical: Marco França

Colaboração Dramatúrgica: Samir Yazbek

Elenco: Barroso, Bruna Alves, Caio Silviano, Cecília Barros, Dom Capelari, Fabio

Pazitto, Guti Vellutini, Julia Alves, Katia Naiane, Mariah Altruta, Tássia Cabanas.

Assistência de Encenação: Marcella Vicentini

Assistência de Direção Musical e Preparação Vocal: Marcelo Farias

Cenografia: Ulisses Cohn

Figurinos: Attilio Belline Vaz

Coreografia e Preparação corporal: Solange Ferreira

Criação de Luz: Tulio Pezzoni

Produção Executiva: Nathália Christine

Produção: Corpo Rastreado

Fotografia: João Caldas

Arte Gráfica: Fábio Pazitto

Realização: Estúdio da Cena – Escola Superior de Artes Célia Helena

Patrocínio: Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)

Dia: 09 de abril, às 18h

Sinopse: Solo da atriz Natália Sá realizado pelo grupo de teatro Parahyba Rio Mulher. O espetáculo é um ensaio sobre o luto que
surgiu com as inquietações de Natália diante do falecimento de sua mãe, em fevereiro de 2019 e estreou em dezembro
daquele ano. Parte de uma inquietação pessoal, mas encontra ressonâncias nos contextos políticos e sociais que atravessamos atualmente, principalmente com a pandemia de Covid-19.

Classificação indicativa: 12 anos

Ficha Técnica

Direção, texto e performance: Natália Sá

Orientação: Karina Campos de Almeida

Assistência de direção: Cely Farias

Direção de Movimento: Aretha Paiva

Desenho de luz: Andressa Mello

Operação de som e projeção: Cely Farias

Operação de Luz: Kassandra Brandão

Edição de vídeos: Edson Sousa Animação: Silvio Sá

Produção: Gabriela Arruda

Realização: Parahyba Rio Mulher

Dia: 16 de abril, às 18h

Sinopse: Montagem que traz em cena apenas o ator Clayton Nascimento e um batom e trata sobre a urgência da vida negra no
Brasil. O preconceito contra os povos pretos é abordado em cena a partir do relato de um homem-preto que busca
respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade.

Classificação indicativa: 12 anos

Ficha Técnica:

Interpretação, Direção e Dramaturgia: Clayton Nascimento

Direção Técnica/Iluminação: Danielle Meireles

Provocação Cênica: Ailton Graça

Direção de Movimento: Aninha Maria Miranda

Produção Geral: Ulisses Dias – Bará Produções

Produção Executiva: Corpo Rastreado

Dia: 23 de abril, às 16h

Sinopse: Segundo espetáculo da trilogia “Mulheres e Ciência”. Dirigido por Thais Medeiros, o espetáculo conta a história de Maria Sybilla Merian, ilustradora e entomóloga alemã, que no início do século XVII decide explorar as enigmáticas florestas tropicais do Suriname. Lá ela encontra calor, umidade, plantas exóticas e… insetos! Seu olhar e paciência em acompanhar o processo de metamorfose das borboletas revolucionou a maneira como esses animais foram compreendidos.

Classificação indicativa: 5 anos

Ficha Técnica

Direção: Thaís Medeiros

Dramaturgia Original: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina, Paula Weinfeld e Thaís Medeiros

Elenco: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina e Paula Weinfeld

Direção de Arte: Mira Haar

Iluminação: Wagner Freire

Trilha Sonora Original: Arthur Decloedt

Preparação Corporal: Mauricio Flórez

Vídeo Metamorfose: Cia. Pavio de Abajour

Aderecista: Carlos Rebecca

Flipbook: Victor Merseguel

Design imagens Flipbook: André Catoto

Design reproduções: Lilian Citron

Reproduções estudos: Theo Haar de Souza

Sons da floresta: Luisa Puterman – Projeto Sonora – MIHNA (Museu Imaginário de História Natural da Amazônia)

Voz: Juliana Perdigão

Fotografia: Ligia Jardim

Apoio Institucional: Instituto Goethe

Produção Executiva: Cecília Magalhães

Idealização e Produção Geral: Companhia Delas de Teatro

Dia: 30 de abril, às 18h

Sinopse: Três adolescentes em situação de rua vivem uma triste e dura realidade, que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo. Narram a rotina dura e árdua, seja o frio das noites, a solidão do dia ou o medo da madrugada, ao mesmo tempo que convidam para visitarem o passado e entenderem o porquê de estarem naquela situação. Três atores do elenco são estudantes do curso de Licenciatura em Teatro da ESCH e originários do Projeto Garoto Cidadão, desenvolvido em âmbito nacional pelo projeto Desenvolvimento Social e a Construção da Cidadania, fomentado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Classificação indicativa: 14 anos

Ficha Técnica

Direção: Júnior Padovani

Co-Direção: Laura Cotrin

Elenco: José Estevan, Ana Paula Semião, Dudda Oliver, Junior Padovani, Giordano Pienegonda, Davi Dias, Karen Samyra

Sonoplastia: Giordano Pienegonda, José Estevan

Iluminação: Bruno Salatinos

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