IX Semana Arte e Sociedade do Célia Helena Centro de Artes e Educação | Escola de Teatro Célia Helena
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IX Semana Arte e Sociedade do Célia Helena Centro de Artes e Educação

O Célia Helena convida toda sua comunidade teatral a participar e integrar os debates e mostra da IX Semana Arte e Sociedade, que acontecerá dias 04, 05, 06 e 07 de março de 2024 noTeatro do Célia.

Segunda-feira | 04 de março de 2024

Um solo de Thiago Nascimento, artista indígena maranhense, ator, dramaturgo, professor de teatro e arte educador. 
Este espetáculo é uma ação do trabalho de conclusão do curso da pós-graduação em “Corpo: Dança, Teatro e Performance”, da Escola Superior de Artes Célia Helena. 

Sinopse
A Arquitetura das Pequenas Coisas, é um estudo cênico performático de Thiago Nascimento, em que o intérprete reflete como a arquitetura dos espaços que habitamos interfere na nossa identidade. 
Partindo da barriga da mãe até a escola de teatro, o espetáculo por meio da autoficção busca evidenciar as violências sofridas pelo intérprete em diferentes espaços e contextos e como elas tiveram o poder de moldá-lo. 
Num jogo de meta teatralidade, a performance busca demolir estruturas coloniais e observar quais narrativas são contadas pelas ruínas das histórias. 


Roda de conversa com Marina Caron, Solange Ferreira, Deise de Brito (orientadora) e Thiago Nascimento. 

Mediação: Karina Almeida  

Thiago-Nacimento

Thiago Nascimento

Artista indígena maranhense, ator, dramaturgo, professor de teatro e arte educador. É formado como ator pela Escola de Arte Dramática (USP), Escola Livre de Teatro e Faculdade Paulista de Artes, e como dramaturgo pelo SESI British Council. É pósgraduado em “Corpo: Dança, Teatro e Performance” pela Escola Superior de Artes Célia Helena. Atualmente é docente de teatro no SENAC São Miguel Paulista. 

Tomasz Kireńczuk, dramaturgo, crítico de teatro, curador e atualmente diretor artístico do Festival Santarcangelo na Itália.  

Mediação e tradução: Marcos Barbosa 

O Célia Helena Centro de Artes e Educação agradece ao Instituto Adam Mickiewicz e a MITsp.  Tomasz é um dos programadores convidados para acompanhar a MITbr – Plataforma Brasil. 

Tomasz Kireńczuk

Tomasz Kireńczuk

Nascido na Polónia em 1983, Tomasz Kireńczuk é dramaturgo, crítico de teatro e curador. Em 2008, juntamente com um grupo de jovens artistas, fundou o Teatr Nowy em Cracóvia, um local de investigação teatral que em poucos anos se transformou de um organismo temporário num centro independente de produção teatral. Há alguns anos é diretor do projeto, fazendo a curadoria dos aspectos artísticos, educativos e sociais do teatro. Em 2018, inaugurou o Laboratório do Teatro Novo, programa dedicado à formação de jovens artistas, com foco em dotá-los de meios de produção e total liberdade criativa. A sua prática curatorial centrou-se no trabalho sócio-artístico com diversas comunidades locais. É também cocriador do Dialog – Wrocław International Theatre Festival, um dos festivais de teatro mais importantes da Polónia, onde trabalhou de 2011 a 2019. Diretor Artístico do Festival de Santarcangelo, Itália (2022-2024).Entre 2005 e 2006 viveu em Roma, onde desenvolveu um projecto de investigação dedicado ao teatro futurista italiano. Em 2008, publicou um ensaio em polonês intitulado Da arte em ação à ação na arte. Filippo Tommaso Marinetti e o teatro dos futuristas italianos. Estudou e lecionou na Faculdade de Artes Cênicas da Universidade Jaguelônica de Cracóvia.

Terça-feira | 05 de março de 2024

Com o psicanalista Gilberto Safra.

Mediação: Lígia Cortez 

Gilberto Safra

Gilberto Safra

Professor titular da Universidade de São Paulo. Possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1976), Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (1984) e Doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (1990). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Intervenção Terapêutica, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicanálise, Psicologia da Religião, Intervenções e Consultas terapêuticas. Trabalho na perspectiva da Psicanálise inglesa (Winnicott, Milner) em diálogo com a filosofia e a literatura russa. Em suas pesquisas utiliza diálogos com Dostoevsky, Pavel Florensky, Vladimir Solovyov, Yannaras, Horujyi.

Documentário da atriz Roberta Estrela D’Alva e da diretora Tatiana Lohmann.

Vencedor do prêmio do prêmio especial do júri e do prêmio de melhor direção de  documentário no 19º Festival Internacional do Rio (2017) SLAM: VOZ DE LEVANTE, e de melhor filme no FIM- Festival Internacional de Mulheres no Cinema (2018), SLAM: Voz de Levante é um documentário de longa metragem que aborda a chegada no Brasil dos poetry slams, batalhas performáticas de poesia. Nascidos nos anos 80 em Chicago, os slams tem se espalhado pelo mundo todo como espaços consagrados ao encontro, atraindo pessoas de todas as idades, profissões e classes sociais, onde a brincadeira da competição é mero pretexto pra se ouvir e falar poesia no exercício da livre expressão, estimulando a escuta, a escrita, a leitura e a autorrepresentação.  

No Brasil, os slams chegam em 2008 pelas mãos da atriz-MC e poeta Roberta Estrela D’Alva, que inaugura, junto ao seu grupo de Teatro Hip-Hop, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, a primeira noite do gênero em São Paulo: ZAP! Zona Autônoma da Palavra. Roberta é quem conduz o filme, peregrinando até Chicago e NY, onde a origem dos slams como ferramenta de organização de comunidades fica evidente, e participando ativamente da proliferação dos poetry slams no Brasil. Em uma progressão vertiginosa, de 2008 a 2017 já são 95 comunidades em 16 estados, realizando slams regulares no país, além de um grande campeonato nacional, o SLAM BR, cujo vencedor representa o país na Copa do Mundo de Slam, em Paris. Este evento internacional, uma babel de poetas de todas as nacionalidades e línguas, pontua dois momentos do filme: o começo, em 2011, quando Roberta foi a poeta brasileira na competição e chegou até a final, e o fechamento, em 2017, quando ela acompanha a poeta Luz Ribeiro, representante de uma nova onda feminista e negra que tem se firmado na cena do Slam pela virulência de seu verbo politizado. Em tempos de ondas conservadoras, os slams chegaram pra ficar e são voz de levante!  

SLAM: VOZ DE LEVANTE traz na trilha sonora, assinada por Eugênio Lima e Roberta Estrela D’Alva, uma compilação de vozes contemporâneas com alguns dos mais relevantes nomes do funk, rap, pop e rock nacional, como MV Bill, Liniker, Ellen Oléria, MC Daleste, MC Marechal, Karina Buhr. A faixa “Levante” interpretada por Lurdez da Luz é assinada pelo internacionalmente renomado produtor musical Alexandre Basa. A trilha conta ainda com a participação especial da artista de spoken word norte americana Jessica Care Moore.  

Sinopse
Plateia, poetas, poemas próprios e jogo de cintura: essa é a formula dos Poetry Slams, campeonatos performáticos de poesia falada que vem se espalhando pelo mundo. O documentário da atriz Roberta Estrela D’Alva e da diretora Tatiana Lohmann testemunha o crescimento da cena brasileira desde 2008, inaugurada pela poeta e MC Roberta Estrela D’Alva, que nos leva em viajem às origens, nos EUA, e acompanha a campeã brasileira de 2016, Luz Ribeiro, até a Copa do Mundo de Slam em Paris, representando uma nova onda feminista e negra que tem se firmado pela virulência poética do verbo politizado. 

*Acessibilidade: Todas as cópias contém legendas pra pessoas surdas. 

Mediação: Luaa Gabanini 

Direção: Tatiana Lohmann, Roberta Estrela D’Alva 

Distribuição: Pagu Pictures, Bretz Filmes 

Coprodução: Miração Filmes, Globo Filmes, GloboNews 

Roteiro: Tatiana Lohmann, Roberta Estrela D’Alva 

Direção de Fotografia: Sergio Roizenblit, Tatiana Lohmann, Humberto Bassanelli 

Montagem: Tatiana Lohmann 

Produção Executiva: Tatiana Lohmann, Marina Puech Leão, Roberta Estrela D’Alva, Marisa Reis 

Consultoria de Roteiro: Miguel Machalski 

Som Direto: Bruno Lohmann Soares 

Trilha Sonora: Eugênio Lima, Roberta Estrela D’Alva 

Edição e Mixagem de Som: Pedro Noizyman 

Arte Gráfica: Tide Gugliano, Murilo Thaveira, Sato do Brasil 

Produção de Finalização: Beto Bassi 

Roberta Estrela D’Alva

Atriz, diretora, diretora musical, curadora, pesquisadora e slammer. Bacharel em artes cênicas pela ECA-USP e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É membro-fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e do coletivo Frente 3 de Fevereiro. É idealizadora e slammaster do ZAP! Zona autônoma da Palavra, primeiro poetry slam (campeonato de poesia) brasileiro, organizadora do Slam BR e Slam SP, respectivamente o campeonato nacional e estadual de poetry slam no Brasil Em 2021 a convite do coletivo de teatro negro O Bonde dirigiu a peça-filme Desfazenda– me enterrem fora desse lugar, premiado com o APCA de melhor espetáculo virtual. Como atriz participou de mais de 30 espetáculos, recebeu o prêmio Shell de melhor atriz sua atuação no espetáculo Orfeu Mestiço, uma hip- hópera brasileira (2012) e foi dirigida por Bob Wilson em Garrincha – a street opera (2016). No cinema seus dois últimos trabalhos como atriz foram O Homem Cordial de Iberê Carvalho com estreia nos cinemas prevista para 2022 e Ana: Sem título  de Lúcia Murat (2021). 

Tatiana Lohmann

Diretora, montadora e fotógrafa. Realizou curtas de ficção, documentários e séries para a MTV, TV Cultura, Nat Geo e TV Brasil. Em 2011 lançou o longa Solidão & Fé na mostra competitiva do Festival Internacional do Rio. O filme ganhou o Prêmio do Júri Popular na Mostra de Cinema de Tiradentes. Roteirizou e montou o curta Simulacrum Praecipitii (2014), exibido no Festival de Havana, DocsDF, É Tudo Verdade e Mostra Internacional de SP. Em 2016, junto ao coletivo Manifesto Impromptu, dirigiu as séries de ficção A Vida Começa e crônicasNÃOditas, esta convidada para o Brazilian Film Festival, em Chicago, ambas exibidas no Canal Curta!. Co dirigiu e montou o longa de natureza Todas as Manhãs do Mundo, co produção Fox Filmes e Bonne Pioche, exibido no Festival do Rio e lançado no circuito comercial em 2017 . Dirigiu o documentário  Minha Fortaleza, Os Filhos de Fulano 2019, e atualmente prepara o primeiro longa de ficção, O anjo, junto ao coletivo Manifesto Impromptu.  

Quarta-feira | 06 de março 2024

Documentário da atriz Roberta Estrela D’Alva e da diretora Tatiana Lohmann.

Mediação: Luaa Gabanini 

Gustavo Blaauw, produtor, diretor, dramaturgo e pesquisador.

Mediação: Janaína Carrer

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Gustavo Blaauw

Reconhecido por Anne Bogart como um diretor “multifacetado”, é um professor e produtor brasileiro cuja influência abrange as áreas comerciais, educacionais e sem fins lucrativos. Ele tem marcado presença em centros urbanos importantes como Nova Iorque, Edimburgo, Dinamarca, Londres e São Paulo, sua cidade natal. Seu trabalho inclui a direção e coreografia de cenas de intimidade em produções teatrais, cinematográficas e televisivas. Membro da TPOC (Theater Producers of Color), uma co-produtora de destaque na Broadway.

À frente da GeeBee Theatricals, sua produtora, Gustavo lidera projetos que fundem artes cênicas, novas mídias e tecnologias. Atualmente, ele é co-produtor de um novo musical de Jason Robert Brown e Taylor Mac, com estreias previstas para Chicago em 2024 e na Broadway em 2025.

No campo acadêmico, Gustavo começou sua trajetória na Marymount Manhattan College (MMC), onde concluiu Artes Dramáticas e História da Arte e do Teatro. Em 2022, na Columbia University, ele prestou assistência aos alunos do programa de Mestrado em Direção, sob a orientação de Anne Bogart. Avançando em sua carreira acadêmica, ele está cursando um doutorado em História do Teatro na Harvard University. Em 2022, fundou o Instituto Periaktos, visando democratizar o acesso ao conhecimento teatral.

Quinta-feira | 07 de março de 2024

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Filme Palavra (En)cantada de Helena Solberg e Marcio Debellian.

Sinopse
Palavra (En)Cantada é um documentário que percorre uma viagem na história do cancioneiro brasileiro com um olhar especial para a relação entre poesia e música. Dos poetas provençais ao rap, do carnaval de rua aos poetas do morro, da bossa nova ao tropicalismo, Palavra (En)cantada passeia pela música brasileira costurando depoimentos de grandes nomes da nossa cultura, performances musicais e surpreendente pesquisa de imagens. 
O documentário conta com a participação de Adriana Calcanhotto, Antônio Cícero, Arnaldo Antunes, BNegão, Chico Buarque, Ferréz, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correa, José Miguel Wisnik, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Lenine, Luiz Tatit, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Tom Zé e Zélia Duncan. Imagens de arquivo resgatam momentos sublimes de Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Tom Jobim. 
Lançado em 2009, o filme participou inúmeros festivais nacionais e internacionais e foi o quarto documentário mais assistido no país no ano, com 35 mil espectadores. O filme está disponível em DVD-duplo, lançado pela gravadora Biscoito Fino.

Seguido de uma conversa mediada por Sônia Goussinsky e Gustavo Vellutini.

Um filme de Helena Solberg e Marcio Debellian 

Direção: Helena Solberg 

Produção: David Meyer 

Argumento e Coprodução: Marcio Debellian 

Roteiro: Diana Vasconcellos, Helena Solberg e Marcio Debellian 

Montagem: Diana Vasconcellos 

Diretores de fotografia: Pedro Farkas (SP) e Luis Abramo (RJ) 

Coordenador de Pesquisa: Júlio César Diniz 

Pesquisadores: Frederico Coelho e Heloísa Tapajós 

Pesquisa de Arquivo: Antônio Venâncio 

Helena Solberg

Maria Helena Collet Solberg (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1938). Diretora de cinema, produtora e roteirista. Importante nome da produção documental brasileira, a cineasta faz filmes que abordam temas políticos e questões femininas, revelando as múltiplas realidades de mulheres ao redor do mundo, especialmente as de países latino-americanos. Em 2009, Palavra Encantada rendeu a Solberg o prêmio de melhor direção no Festival Internacional do Rio, e foi naquele ano documentário mais assistido nos cinemas brasileiros 

Autodidata e multidisciplinar, Zahy – uma mulher indígena e artista, nascida na reserva Indígena Cana Brava, no Maranhão/Brasil.  

Mediação: Gabriela Alcofra e Luah Guimarãez

Zahy Tentehar

Zahy Tentehar

Autodidata e multidisciplinar, Zahy – uma mulher indígena e artista, nascida na reserva Indígena Cana Brava, no Maranhão/Brasil – é resultado do atravessamento em sua identidade de questões originárias e contemporâneas e vem entrelaçando diálogos inovadores entre suas múltiplas linguagens artísticas e culturais, em veículos diversos, como cinema, teatro, streaming e artes visuais, questionando ao longo de suas criações o comportamento da humanidade e suas intervenções socioculturais na atualidade.

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