É ator e diretor formado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA – USP.

Professor Doutor e Livre Docente em Interpretação e Direção Teatral do Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP.

Há 30 anos desenvolve o sistema improvisacional e pressuposto estético “Campo de Visão”, tendo publicado em 2011: “Campo de Visão: exercício e linguagem cênica” sobre suas sistematização; em 2022, “Arqueologia de um ator” sobre os aspectos interiores do trabalho do ator; e em 2023, “Campo de Visão: um exercício de alteridade”.

Como Diretor

Em 2000 cria a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, na qual exerce a função de diretor artístico, tendo realizado, entre outros, os espetáculos: “A Ilha Desconhecida”, adaptação da obra de José Saramago, “Loucura”, compilação de textos a respeito do tema; “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, de Peter Handke; o espetáculo processual “Amor de Improviso”; “Peça de Elevador”, de Cássio Pires indicada ao Prêmio Shell 2006 por Melhor Figurino; “Ponto Zero”, a partir da obra de Salinger, Kerouac e Godard, “Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse”, de Jean-Luc Lagarce, “Do Jeito que Você Gosta”, de William Shakespeare, indicada ao Prêmio Shell – 2011; “Ifigênia”, de Cássio Pires, adaptação do original de Eurípedes, indicada ao Prêmio Shell – 2012 como melhor iluminação e vencedora do Prêmio Myriam Muniz – Circulação 2013. Em 2014, “O Jardim das Cerejeiras”, de Anton Tchekhov, indicada ao Prêmio Aplauso Brasil como Melhor Espetáculo de Grupo, Melhor Direção, Melhor Cenografia, Melhor Figurino, Melhor Ator Coadjuvante. Em 2016, “Sala dos Professores”, de Leonardo Cortez, contemplado pelo Proac peças inéditas; vencedor do Prêmio, Aplauso Brasil – júri popular como melhor dramaturgia e melhor elenco; indicada aos Prêmios: Shell – melhor autor; APCA – melhor autor e Qualidade Brasil – melhor direção, autor e ator. Em 2017 concebe e dirige “Diásporas”, contemplado com a Lei de Fomento da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Em 2019, “Fronteira”, de Carla Kinzo no SESC Pinheiros; 2021, “Mais e Menos Dias”, contemplado com a Lei Aldir Blanc e dramaturgia selecionada e publicada no edital Cenas do Confinamento; em 2022 “Caro Kafka”, de Carla Kinzo e Marcos Gomes, contemplado com Proac espetáculo inédito Teatro Infantil e Jovem; “Tebas”, de Marcelo Lazzaratto, Prêmio Zé Renato e participou o Festival Internacional de Teatro – Mirada.

Também como diretor encenou, entre outras, “Por trás das flores”, de Samir Yazbek; “A Céu Aberto”, de Alexandra Moreira em Porto – Portugal; “O Outro Borges”, de Samir Yazbek indicado a 4 categorias do Prêmio Bibi Ferreira, melhor figurino, iluminação, atriz e autor; “Fragmentos”, inspirado na obra de Roland Barthes – estreia e temporada em Lisboa – Portugal; “A Menina e a Semente”; “Delirio a Dois”, de Eugene Ionescu; “Tectônicas”, de Samir Yazbek, vencedor do Edital Sesi, produções inéditas e vencedor do Prêmio Bibi Ferreira – melhor autor – e indicação de melhor cenografia e ator protagonista; “Comédias Furiosas”, de Leonardo Cortez; “O Dragão de Fogo”, de Cassio Pires, vencedor do Prêmio São Paulo de Teatro Infantil e Jovem como melhor Espetáculo de 2017, e melhor ator coadjuvante; além de ter sido indicado nas categorias: melhor Direção, Figurino e Revelação; “Romeu Julieta 80”, de William Shakespeare, Proac Inédito e circulação; “Um Conto Infinito”, de Cassio Pires; “Cartas Libanesas”, de José Eduardo Vendramini indicado ao Premio Shell 2016 e APCA de melhor autor; “Maldito Benfício”, de Leonardo Cortez indicada ao Premio Shell, 2015 de Melhor Autor e Melhor Cenografia e ao Premio APCA 2015; “Ricardo III”, de William Shakespeare, vencedora do Prêmio Shell 2014 por Melhor Ator e do Prêmio Aplauso Brasil 2013 por Melhor Trilha Original e indicada a Melhor Atuação e Melhor Cenografia; “A Tempestade”, de William Shakespeare; “A Tragédia de Romeu e Julieta”, de William Shakespeare vencedora do Prémio Femsa 2010 de Melhor Produção; “Eldorado”, de Santiago Serrano, indicada ao Prêmio Shell 2009 de melhor ator; “O Homem a Besta e Virtude”, de Luigi Pirandello, indicada ao Prêmio Shell 2008 de melhor Cenário e Figurino; “A Entrevista”, de Samir Yazbek indicada ao Prêmio Shell 2005 de melhor atriz; “Esperando Godot”, de Samuel Beckett; “Chuva Pasmada”, adaptação de Cássio Pires da obra homônima de Mia Couto; “Terror e Miséria no 3º Reich”, de Bertolt Brecht, “Pai”, de Cristina Mutarelli, “O Rei dos Urubus” e “Rua do Medo”, de Leo Cortez; “Mal Necessário”, de Cássio Pires; “Enamorados”, adaptação de “Fragmentos de um Discurso Amoroso”, de Roland Barthes; “Noite de Reis” de William Shakespeare; “Comédia da Vaidade”, de Elias Canetti; “O Sonho”, de August Strindberg; “As Feiticeiras de Salém”, de Arthur Miller; “Intersecções: Peças Curtas de Harold Pinter”; e “A Morta”, de Oswald de Andrade.

Como Ator

Durante dez anos integrou a Cia. Razões Inversas sob direção de Marcio Aurélio onde participou como ator, entre outros, dos espetáculos: “A Bilha Quebrada”, de Kleist,

“Senhorita Else”, de Schnitzler, “Maligno Baal o Associal”, de Brecht e “A Arte de Comédia”, de Eduardo de Filippo. E em 2015, em “Filoctetes”, de Heiner Müller.

Em 2019, atua em “Cais-Oeste”, de Bernard Marie Koltés, direção do francês, Cyrill Desclés.

No ano de 2004, junto com a Boa Companhia de Campinas, atuou em “Josefina, a Cantora”, de Franz Kafka; 2008 em “Miranda e a Cidade”, de Almir Labaki; e em 2009 e 2010 atuou em “Tragicomédia de um Homem Misógino”, de Evaldo Mocarzel.

Áudio Visual

“Velha Roupa Colorida”, de Gabriel Alvim; “Escavando Tebas”: documentário sobre processo de criação do espetáculo Tebas; “Um olhar sobre mais e menos dias”: experiência áudio visual da dramaturgia inédita Mais e menos dias; “Fronteira”: experiência audiovisual do espetáculo no projeto “emcasacomosesc”; Cinema: “Albatroz”, de Daniel Augusto roteiro Bráulio Mantovani; “Amores Urbanos”, de Vera Egito; “Canção de Baal”, Helena Ignez; “Sob o Signo da Cidade”, de Carlos Alberto Ricceli e Bruna Lombardi

Como Iluminador:

“Tebas”; “Fragmentos”; “Caro Kafka”; “Mais e Menos Dias”; “Insônia”; Indicado a melhor Iluminador Prêmio APTR 2019 por “Ilhada em mim”; “Fronteira”, “Comédias Furiosas”; “Romeu e Julieta 80”; “Diásporas”; “O Dragão de Fogo”; “Tchekhov é um cogumelo”; “Um Conto Infinito”; “Sala dos Professores”; “O Jardim das Cerejeiras”, “Cartas Libanesas”, “Ilhada em Mim”, “O Livro da Grande Desordem e da Infinita Coerência”, “Maldito Beneficio”, “O Belo Indiferente”, “Do Jeito que Você Gosta”, “Estranho Familiar”, “Tragicomédia de um Homem Misógino”, “Chuva Pasmada”, “Eldorado”, “Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse”, “Amor de Improviso”, “A Tragédia de Romeu e Julieta”, “O Homem, a Besta e a Virtude”, “A Entrevista”, entre outros.

Como Cenógrafo:

“Tectônicas”; “Fronteira”; “Comedias Furiosas”; “O Jardim das Cerejeiras”; “Maldito Benefício”; “Eldorado”; “Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse”; Amor de Improviso”; entre outros.