Atriz, diretora e professora de teatro com mais de 20 anos de experiência, Rita Grillo viveu nos últimos sete anos na França, onde trabalhou como atriz no Collectif Tropical ao lado do diretor argentino Miguel Israilevich. Desenvolveu na Universidade Paris 8 uma pesquisa de mestrado sobre a dramaturgia do/da ator/atriz (defendida em 2020) e entre 2021 e 2023 lecionou para a graduação em artes cênicas desta Universidade. Também foi professora titular do Conservatório Municipal de Arrondissement de Paris de 2019 a 2023, onde, entre outras turmas, ministrou o Ateliê-laboratório de Dramaturgia do/da Ator/Atriz. Em outubro/23 dirigiu um Laboratório Intensivo de Dramaturgia do Ator/da Atriz no Théâtre du Soleil, com duração de uma semana.

Codirigiu com Elisa Volpatto STALKING – um conto de terror documental, de Paulo Salvetti (CCSP – outubro/2022, Teatro Cacilda Becker – março/2023, Galpão do Folias – maio/2023); dirigiu em 2013 Ninguém no Plural, a partir de contos de Mia Couto (temporadas no SESC Consolação, Teatro Pequeno Ato, Armazém Cultural).

Como atriz atuou recentemente em Les Héroïdes, a partir de Ovídio, direção de Flávia Lorenzi (Châteauroux – janeiro/2023; Théâtre du Soleil/ Paris – outubro/2023); moscou para principiantes, texto e direção de Aline Filócomo (TUSP – agosto/2022); e nos projetos on-line: Terra Medeia, de Sara Stridsberg, direção da sueca Bim de Verdier, Rosa Choque, de Dione Carlos, direção de Vanessa Bruno e no experimento cênico virtual de moscou para principiantes. Nos últimos anos esteve em cartaz com os solos Apnée – manifeste scénique de/sur/pour la démocratie au Brésil, texto e direção de Mariana Vaz (Paris, Toulouse e Bordeaux – 2019 e 2020), La Blanchisseuse/A Branqueadora, de Sol Rodríguez Seoane, direção de Miguel Israilevich (Paris e São Paulo – 2019) e A Dor, de Marguerite Duras, direção de Vanessa Bruno (2016-2019, São Paulo); também integrou o elenco dos espetáculos Les Malaquias, de Andréa Del Fuego, direção de Julien Duval (Paris e Bordeaux, 2018), Vermelho Labirinto, texto e direção de Pedro Granato (São Paulo, 2016),

Dissecar uma Nevasca, de Sara Stridsberg, direção de Bim de Verdier (São Paulo, Estocolmo e Holstebro, 2015). Foi assistente de direção de Caterine Marnas (2018 e 2008) e Anne Kessler (2016 e 2014). Como diretora, dirigiu Ninguém no Plural, a partir de contos de Mia Couto (2013).

Rita é professora de teatro há quase 20 anos, tendo ministrado cursos na escola de formação de atores Globe-sp (2007-2016), na École du Jeu, em Paris (2017-2019), além de cursos e ateliês livres em espaços públicos e privados no Brasil e na França desde 2003.