Foto de rosto do candidato

    Tema
    “Tem um pequeno verso de um poema indígena que diz assim: “Cantando. Dançando. Passando sobre o fogo. Seguimos num contínuo o rastro dos nossos ancestrais”. Esse mantra, é desse lugar que nós resistimos. A gente não tem uma cartografia para se deslocar, definindo que o lugar de onde a gente resiste é um lugar fundado na nossa memória. Esse é o lugar de potência de onde nós pensamos o mundo também. Nós pensamos o nosso mundo e esses mundos todos que circundam a gente. Quando as pessoas discutem outros mundos possíveis, eles estão cogitando essa possibilidade de, para além da realidade cotidiana que a gente vive, você também pensar outros mundos.”

    Ailton Alves Lacerda Krenak, mais conhecido como Ailton Krenak, é um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta, escritor brasileiro da etnia indígena krenaque e Imortal da Academia Brasileira de Letras. Alguns livros: Ideias para adiar o fim do mundo; A vida não é útil; Futuro Ancestral.

    Krenak conversou com a equipe da Bienal em duas datas, 9 de outubro e 2 de novembro de 2019. Da transcrição e edição dessas duas conversas surgiu o conteúdo que integra a publicação educativa da 34ª Bienal e que apresenta a maior parte da segunda conversa.

    Entrevista com o líder indígena Ailton Krenak realizada para a publicação educativa da 34ª Bienal

    A partir das palavras de Ailton Krenak, escreva livremente sobre as relações entre memória, imaginação, criação, teatro, arte e cultura.

    A redação deve ter, no máximo, 4000 caracteres (incluindo os espaços). 
    Data limite para envio da redação: até o dia do processo seletivo.


    * Dica: Crie sua redação em um editor de texto depois apenas cole na caixa de texto acima.