Tassia Cabanas, atriz, cantora e bailarina formada pelo teatro-escola Célia Helena, tem dentre seus últimos trabalhos no teatro os espetáculos: Mundaréu de Mim, de Vitor Rocha dirigido por Duda Maia, Noel, um musical, de Plínio Marcos, com direção e Marco Antonio Rodrigues; A névoa azul, de Vítor Steinberg, Os dez mandamentos – o musical, Mulheres à beira de um ataque de nervos, dirigidos por Miguel Falabella e Let’s just kiss and say goodbye, de Elisa Ohtake. No audiovisual, seu mais recente trabalho foi a participação no longa Saudosa Maloca, que acaba de estrear na Mostra Internacional de Cinema de SP. Outros créditos no audiovisual incluem o longa ainda inédito de Arnaldo Jabor Meu último desejo, A voz do silêncio, de André Ristum e o longa musical Amaré.  Como cantora também tem uma música autoral na trilha do filme Anna, de Heitor Dhalia. Estudou atuação para câmera com Clark Middleton, em Nova Iorque e fez uma participação no longa Calidris, de Peter Azen.

Luah Guimarãez, atriz, professora. Coordenadora adjunta da graduação do Célia Helena Centro de Artes e Educação.  Idealizadora e orientadora artística do projeto Treinos Públicos. Realiza projetos artísticos e formativos com experiência por todo o Brasil e em parcerias com as mais variadas instituições. Formada em Artes Cênicas pela UNICAMP (1991), mestra pela ECA USP (2020) com orientação de Maria Thaís Lima Santos. Participou do Fall Studio Session (1997) com a SITI Company NYC, fundada por Anne Bogart e mantém o sistema Viewpoints como treinamento no Estúdio Oito Nova Dança em São Paulo. Em 2022 funda o Treinos Públicos ao lado do diretor Fabiano Lodi. Fundou a mundana companhia em 2007 com a qual trabalhou até 2019. Com esta companhia lançou dois livros sobre processos artísticos: Caderno de Atuação e Imersão Selva. Entre seus espetáculos estão o premiado O Idiota- uma novela teatral; Pais e Filhos; Na Selva das cidades- em obras; Dostoiévski-trip e Máquinas do Mundo; Let’s just kiss and say goodbye e Um céu de estrelas. Este espetáculo dirigido por Lígia Cortez recebeu o prêmio de melhor espetáculo da Jornada Sesc de teatro em 1996. Recebeu o Prêmio APCA pela atuação em 2003 ao lado de Renato Borghi, Élcio Nogueira e Débora Duboc e o Prêmio Shell (2002) na categoria especial por idealização e curadoria. Foi indicada ao Prêmio Mambembe por sua atuação no espetáculo A Margem da Vida (1998-1999) dirigido por Beth Lopes uma produção da atriz Regina Braga. No cinema atuou em Cordialmente Teus de Aimar Labaki; Girassol Vermelho de Eder Santos Jr e Thiago Villas Boas; e nas séries Cidade Invisível e Tarã (2023). Além de coordenar e atuar no filme-experimento Stavrôguin, eu mesmo a partir do romance Os Demônios de Dostoiévski, um filme de Vadim Nikitin, Joana Porto, Paulo Camacho, Ivan Garro e Luah.